segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

HIPÓTESE ICÔNICA

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Nesta fase a criança não distingue desenho de escrita.
Nessa fase, a criança ainda não distingue escrita e desenho
Assim, é comum que, para escrever “brigadeiro” ou “gato”, ela procure desenhar a forma do objeto ou do animal que a palavra designa. 
A “leitura” não distingue seu registro gráfico em partes: ela diz respeito 
ao sinal ou desenho como um todo.
Segundo Vigotski, em A pré-história da escrita na criança(apud GONTIJO, 2008, p. 80), “é uma forma peculiar de linguagem que leva diretamente 
à linguagem escrita”. 
Nesse sentido, Emilia Ferreiro (apud GONTIJO, 2008, p. 83) evidencia o percurso pelo qual a criança passa para a distinção entre desenho e 
escrita, mostrando que as primeiras escritas infantis se desenvolvem a 
partir do desenho.

Segundo Artur Gomes de Morais, para compreender e dominar o sistema de escrita alfabética, a criança precisa responder a dois enigmas:

 O que as letras representam?
Para responder a este enigma, a criança precisa descobrir que as letras representam graficamente os sons da fala. Para chegar a essa descoberta, 
ela precisa desenvolver consciência fonológica, atrelado a um trabalho de conhecimento das letras.

 Como as letras criam representações?
Para responder a esse enigma, a criança precisa descobrir a relação entre 
as partes orais e as partes escritas das palavras. Para isso, vai fazendo ajustes visando a correspondência entre o oral e o escrito, muitas vezes 
se valendo de repetições e alongamento de sílabas.
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Retirado do site Plataforma do Letramento

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