Para os métodos de alfabetização tradicionais, a aprendizagem da língua escrita é um processo de acumulação de informações transmitidas pelo professor e assimiladas de forma passiva pelo aprendiz. No entanto, as pesquisas da psicogênese da língua escrita revelaram uma postura ativa e curiosa das crianças pré-alfabetizadas, mostrando que elas pensam e criam hipóteses para entender o sistema de escrita alfabética. Essas descobertas levaram a modificações nas políticas, nos estudos e nas práticas escolares.
Como expõe Magda Soares, a adoção da perspectiva psicogenética, conhecida no Brasil como Construtivismo, trouxe consequências para o ensino da língua escrita: se, por um lado, revelou a importância de expor a criança a diferentes materiais e práticas reais de leitura e escrita, por outro levou a uma desvalorização do ensino sistemático das relações entre fala e escrita.
A aprendizagem da língua escrita, entretanto, tem muitas facetas, que demandam metodologias próprias, mas que devem ser integradas e articuladas pelo professor alfabetizador. Não se trata de negar à criança seu papel na construção desse conhecimento nem de negligenciar a importância das práticas de letramento na escola, mas de mediar esse processo, observando como a criança evolui na construção de suas hipóteses de escrita e promovendo seu contato com atividades e situações que a estimulem a refletir sobre o sistema alfabético e a apreender suas características. Também é importante considerar que as hipóteses de escrita tratadas neste Especial não são um caminho único e homogêneo pelo qual passariam todas as crianças, mas esses estudos orientam o olhar dos educadores para as regularidades do processo de aprendizagem da língua escrita. Para além dessa sistematização, é fundamental observar com sensibilidade as peculiaridades de cada criança em sua busca pelo conhecimento a fim de mediar de forma adequada esse processo. Nesse contexto, é imprescindível que a infância seja respeitada como etapa singular do desenvolvimento humano, valorizando o brincar como forma de a criança entender o mundo, interagir com ele e (re)criá-lo.
Como expõe Magda Soares, a adoção da perspectiva psicogenética, conhecida no Brasil como Construtivismo, trouxe consequências para o ensino da língua escrita: se, por um lado, revelou a importância de expor a criança a diferentes materiais e práticas reais de leitura e escrita, por outro levou a uma desvalorização do ensino sistemático das relações entre fala e escrita.
A aprendizagem da língua escrita, entretanto, tem muitas facetas, que demandam metodologias próprias, mas que devem ser integradas e articuladas pelo professor alfabetizador. Não se trata de negar à criança seu papel na construção desse conhecimento nem de negligenciar a importância das práticas de letramento na escola, mas de mediar esse processo, observando como a criança evolui na construção de suas hipóteses de escrita e promovendo seu contato com atividades e situações que a estimulem a refletir sobre o sistema alfabético e a apreender suas características. Também é importante considerar que as hipóteses de escrita tratadas neste Especial não são um caminho único e homogêneo pelo qual passariam todas as crianças, mas esses estudos orientam o olhar dos educadores para as regularidades do processo de aprendizagem da língua escrita. Para além dessa sistematização, é fundamental observar com sensibilidade as peculiaridades de cada criança em sua busca pelo conhecimento a fim de mediar de forma adequada esse processo. Nesse contexto, é imprescindível que a infância seja respeitada como etapa singular do desenvolvimento humano, valorizando o brincar como forma de a criança entender o mundo, interagir com ele e (re)criá-lo.
Clique aqui para acessar o infográfico Aprendizado inicial da escrita: uma proposta de sistematização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário