A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) formou a primeira turma do primeiro curso de especialização em comportamento autista do país. Os 73 alunos receberam o diploma neste sábado (23), após dois anos de estudos. A capacitação é importante já que muitas famílias ainda têm que lidar com a falta de informação sobre esse transtorno de comportamento.
O coordenador do curso, Celso Goyos, explica que a doença atinge uma em cada 68 pessoas no mundo. “O curso foi criado porque a incidência do autismo é muito grande. As características do tratamento são muito específicas e há uma ausência de capacitação para atendimento dessa população”, destacou.
Características
A pedagoga Gabriela Molina Moura, uma das alunas do curso, explica que os autistas têm três características principais. “Atraso na linguagem, aquela rigidez na rotina que se você muda você percebe que a criança fica em conflito e a questão da interação social, é aquela criança que fica no mundinho dela”, disse.
A pedagoga Gabriela Molina Moura, uma das alunas do curso, explica que os autistas têm três características principais. “Atraso na linguagem, aquela rigidez na rotina que se você muda você percebe que a criança fica em conflito e a questão da interação social, é aquela criança que fica no mundinho dela”, disse.
Uma das dificuldades é enfrentar a crise de uma criança. “Uma coisa que eu percebi de errado é quando uma criança está tendo alguma crise a gente retirar a criança do ambiente. Aqui no curso eu aprendi que isso não é o mais correto. Tem que se fazer uma avaliação, ver o que está causando aquele comportamento, para tentar melhorar e não simplesmente retirando do ambiente”, explicou a pedagoga Gisele de Souza, que também se formou no curso.
Situações
O curso não chamou a atenção apenas de quem é especialista no atendimento a essas pessoas especiais. A pedagoga Giselle Voltarelli tem um filho de 3 anos com autismo. O diagnóstico de Enzo veio quando ele tinha um ano e meio. “Eu não sabia lidar com certas situações como a birra dele. Você conversa com ela e ela vai parar, mas ele não tinha essa compreensão”, disse.
O curso não chamou a atenção apenas de quem é especialista no atendimento a essas pessoas especiais. A pedagoga Giselle Voltarelli tem um filho de 3 anos com autismo. O diagnóstico de Enzo veio quando ele tinha um ano e meio. “Eu não sabia lidar com certas situações como a birra dele. Você conversa com ela e ela vai parar, mas ele não tinha essa compreensão”, disse.
Ela ainda não terminou o curso, mas já aprendeu muita coisa. “Se ela estiver fazendo birra o certo é você não reforçar aquele comportamento dando atenção para ele. Se eu dar atenção eu vou estar reforçando aquela birra. Ele vai entender que se ele fizer birra ele vai conseguir o que quer”, destacou.
Inscrições
O curso oferecido é presencial aos sábados (quinzenalmente), com aulas em sala, valorizando a socialização dos conhecimentos e os contatos pessoais. As inscrições estão abertas até o dia 31 de março através do e-mail autismoufscar@gmail.com.
O curso oferecido é presencial aos sábados (quinzenalmente), com aulas em sala, valorizando a socialização dos conhecimentos e os contatos pessoais. As inscrições estão abertas até o dia 31 de março através do e-mail autismoufscar@gmail.com.
Outras informações pelo sitewww.lahmiei.ufscar.br/
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