Os erros podem ser identificados pelo tipo de palavras: regulares e irregulares
Morais (1998) propõe uma distinção entre as palavras regulares e irregulares, considerando as regulares como passíveis de compreensão das regras subjacentes à sua ortografia, enquanto os irregulares seriam aquelas que dependeriam da memorização para a sua escrita correta.
Os erros ortográficos de palavras irregulares devem ser corrigidos nas séries iniciais do Ensino Fundamental (alfabetização) pela memorização contextualizada (dentro de um texto), nunca decorar listas de palavras; á partir das séries finais, a etimologia das palavras, inserindo o conhecimento de outras línguas das quais se originam já devem ser introduzidas.
Quanto à correção dos erros ortográficos de palavras regulares, é recomendável que o professor faça um mapa dos erros de cada aluno, antes de planejar o ensino da grafia correta, para que a ações pedagógicas alcances os objetivos nos planejamentos, e para esse mapa é importante assinalar como são discriminados os erros, e acompanhar a necessidade e o desenvolvimento de cada aluno e de toda a turma.
Morais (1998) propõe uma distinção entre as palavras regulares e irregulares, considerando as regulares como passíveis de compreensão das regras subjacentes à sua ortografia, enquanto os irregulares seriam aquelas que dependeriam da memorização para a sua escrita correta.
Os erros ortográficos de palavras irregulares devem ser corrigidos nas séries iniciais do Ensino Fundamental (alfabetização) pela memorização contextualizada (dentro de um texto), nunca decorar listas de palavras; á partir das séries finais, a etimologia das palavras, inserindo o conhecimento de outras línguas das quais se originam já devem ser introduzidas.
Quanto à correção dos erros ortográficos de palavras regulares, é recomendável que o professor faça um mapa dos erros de cada aluno, antes de planejar o ensino da grafia correta, para que a ações pedagógicas alcances os objetivos nos planejamentos, e para esse mapa é importante assinalar como são discriminados os erros, e acompanhar a necessidade e o desenvolvimento de cada aluno e de toda a turma.
- Regularidades diretas, nas quais cada letra corresponde a apenas um som e vice-versa, independente de sua posição na palavra, o que implica numa regularidade absoluta entre letra e som, como é o caso, no português brasileiro, das letras: p, b, t, d, f, v;
- Regularidades contextuais, nas quais é possível antecipar a escrita correta levando-se em consideração a posição que determinada letra ocupa na palavra ou as letras vizinhas. Por exemplo, a nasalização da vogal que vier antes das letras p e b devem ser obtidas pelo uso da letra m, como em pomba etampa, enquanto a letra n deve ser usada no restante dos casos, como em cantoevocando; por fim, as.
- Regularidades morfológico-gramaticais são aquelas em que é necessário recorrer à gramática e, em particular, à morfologia, para obter a grafia correta de uma palavra. Por exemplo, a escolha entre o sufixo eza ou esa vai depender da categoria gramatical e de aspectos morfológicos da palavra em questão: caso seja um adjetivo pátrio, será escrita com a letra s (chinesa, portuguesa), mas, se for um substantivo derivado de adjetivo, a palavra deverá ser escrita com a letra z (realeza, beleza).
As sugestões de planejar atividades para a grafia correta após o mapa de cada aluno e no total da turma pode-se iniciar a critério do professor. Melhor que se comece pelos erros comuns á maioria dos alunos levando em conta qual a proposta da escola para série/ano. Ainda assim veja as sugestões de atividades:
Sempre trabalhando com textos: Leitura e Escrita
Contos recontos – escrita/reescrita (textos prontos – impressos / livro didático / literatura infanto/juvenil, parlendas, poemas, músicas, gêneros literários variados como crônicas, piadas…) – trabalhando autocorreção, consulta ao dicionário, correção coletiva (em casos de produções coletivas) correções individuais.
Sugestão de atividade através de um texto impresso (quando o professor quer trabalhar: NH/ÃO/N/M
Leitura – reprodução (Música) – transposição de verso em prosa (trabalhando aspectos textuais: parágrafo, pontuação…).
Sempre trabalhando com textos: Leitura e Escrita
Contos recontos – escrita/reescrita (textos prontos – impressos / livro didático / literatura infanto/juvenil, parlendas, poemas, músicas, gêneros literários variados como crônicas, piadas…) – trabalhando autocorreção, consulta ao dicionário, correção coletiva (em casos de produções coletivas) correções individuais.
Sugestão de atividade através de um texto impresso (quando o professor quer trabalhar: NH/ÃO/N/M
Leitura – reprodução (Música) – transposição de verso em prosa (trabalhando aspectos textuais: parágrafo, pontuação…).
1º Passo – Texto individual impresso
São Francisco
Vinicius de Morais
Lá vai São Francisco
Pelo caminho
De pé descalço tão pobrezinho
Dormindo à noite
Junto ao moinho
Bebendo a água
Do ribeirinho.
Lá vai são Francisco
De pé no chão
Levando nada no seu surrão
Dizendo ao vento
Bom dia, amigo.
Dizendo ao fogo
Saúde irmão.
(Arca de Noé – Rio de Janeiro – José Olímpio)
Vinicius de Morais
Lá vai São Francisco
Pelo caminho
De pé descalço tão pobrezinho
Dormindo à noite
Junto ao moinho
Bebendo a água
Do ribeirinho.
Lá vai são Francisco
De pé no chão
Levando nada no seu surrão
Dizendo ao vento
Bom dia, amigo.
Dizendo ao fogo
Saúde irmão.
(Arca de Noé – Rio de Janeiro – José Olímpio)
2- O professor após fazer uma breve história sobre o personagem
3 – Transcrição para prosa (texto narrativo: conto). Se for a primeira vez que os alunos vão realizar essa transcrição da estrutura do texto, o professor deverá fazer primeiro ou junto com os alunos na lousa, caso contrário cada um fará no seu caderno. Em qualquer situação o texto, agora em forma de conto, será transcrito no caderno.
- Solicita aos alunos que façam leitura silenciosa;
- Leitura oral coletiva;
- Vocabulário (palavras desconhecidas);
- Solicita a definição deste texto – poesia? (texto em versos - poético) -ou prosa (texto narrativo, dissertativo); lembrar as diferenças textuais de cada um;
- Interpretação oral (professor faz perguntas e os alunos respondem de acordo com o texto lido).
4- Reconto – o professor solicita aos alunos que façam o reconto (produzir um conto baseado na história que foi lida, usando as palavras que estarão no banco de dados fixado na lousa):
5- Leitura do reconto (deixar livre para que quiser ler em voz alta para a turma).
Solicitar a autocorreção através do banco de palavras; após a autocorreção solicitar que cada aluno indique quantas e quais palavras erraram (mesmo consultando o Banco de Palavras os alunos transcrevem errado), o professor vai trabalhar cada palavra que está no Banco e explicar as regras de cada “dificuldade” (erros ortográficos):
como exemplo: a nalização com o uso do:
N/M: Francisco, bom, junto, vento, levando, junto…
ÃO – São, chão, surrão, irmão pode, aqui, surgir a dúvida do ÃO ou AM -Subsídio para o professor:
A pronúncia é feita como se houvesse um acento gráfico na penúltima sílaba, que é a sílaba tônica, a mais forte: quando se usam:
AM: cantam, rasgam, lavam
Nas palavras com ÃO - palavras terminadas em "ão", em sua maioria, são oxítonas: (e se assim não o forem, receberão uma acentuação adequada:
órgão, órfão, acórdão, sótão, bênção... porque aí elas são paroxítonas).
NH – são duas letras que representam um mesmo som.
7 – Cantar (se o professor não conhecer a melodia leve o CD de áudio e surpreenda os alunos com o texto que no final, é uma música, eles vão curtir).
Outras variações –
- Ditado das palavras contextualizadas, correção, uso do dicionário, formação de frases com as palavras do ditado.
- Produção de texto coletivo – correção coletiva – propor que as crianças expliquem porque cada palavra tem a grafia correta (ensinada pelo professor) deixando que ela com suas palavras criem as regras de acordo com o entendimento que tiveram. Anotem as regras no caderno.
- Bingo de imagens (que contenha as palavras que os alunos estão encontrando dificuldades na grafia) –
- Palavras Cruzadas, Caça – palavras (sempre com palavras que necessitam da grafia correta e que estejam contextualizadas na leitura, na produção de texto.
- Contos de Fadas: o professor lê, os alunos fazem o reconto, correção consultando o livro de histórias – é preciso que o professor tenha no mínimo 4 edições iguais – para pesquisa em grupos (onde eles vão pesquisar a grafia correta), depois – reescrita do texto;
- Placas, letreiros, avisos que contem erros ortográficos, na comunidade (pesquisa dos alunos que trarão para a sala de aula e farão a correção ortográfica – esta atividade vai despertar o interesse pelas grafias corretas- leitura).
- Leitura, muita leitura- Estas atividades podem e devem ser usadas desde que as palavras estejam contextualizadas.
Por estas sugestões, o professor pode usar sua criatividade e desenvolver novas atividades de acordo com seu planejamento. No caso de alunos com dificuldades em outros grupos de dificuldades, diferente do grupo que o professor planejou para a maioria da turma, ele deve dispor de atividade diversificada.
Não esquecendo que o mapa inicial é a base, e guardar os textos produzidos são o norte do desenvolvimento e avanço, inclusive avaliação.
Não esquecendo que o mapa inicial é a base, e guardar os textos produzidos são o norte do desenvolvimento e avanço, inclusive avaliação.
Fonte de Pesquisa:
Morais, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. Editora Ática, 1998, 128 p
Gramática Didática da Língua Portuguesa – Hermínio Sargentim –IBEP
Língua Portuguesa – Solução para dez desafios do professor – Rana e Augusto – Edit. Ática
Morais, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. Editora Ática, 1998, 128 p
Gramática Didática da Língua Portuguesa – Hermínio Sargentim –IBEP
Língua Portuguesa – Solução para dez desafios do professor – Rana e Augusto – Edit. Ática
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