1. O Show da Luna
Está é uma produção nacional, ponto positivo, que tem como protagonista uma menina chamada Luna, que é como toda criança: uma cientista. Ela, seu irmão Júpiter e o furão Cláudio – sim, como o Imperador Romano historiador e escritor – vivem aventuras para solucionar a maior questão do desenho “Porque isso está acontecendo?”.
Primeiro temos um desenho muito bem feito, tanto artisticamente, quanto em roteiro. Os diálogos são divertidos, os assuntos sempre muito interessantes, a ponto de que a família se reúne na sala para ver junto.
Em segundo, temos uma protagonista menina, que usa roupas normais, nada rosa, nada fofo, nenhum esteriótipo. Ela ama seu irmão e se aventura com ele. A família de Luna não só incentiva, como participa dos experimentos. As questões são reais e a argumentação é sempre muito bacana.
Um desenho que incentiva perguntas, descoberta e a real exploração do potencial infantil é sempre fantástico.
Primeiro temos um desenho muito bem feito, tanto artisticamente, quanto em roteiro. Os diálogos são divertidos, os assuntos sempre muito interessantes, a ponto de que a família se reúne na sala para ver junto.
Em segundo, temos uma protagonista menina, que usa roupas normais, nada rosa, nada fofo, nenhum esteriótipo. Ela ama seu irmão e se aventura com ele. A família de Luna não só incentiva, como participa dos experimentos. As questões são reais e a argumentação é sempre muito bacana.
Um desenho que incentiva perguntas, descoberta e a real exploração do potencial infantil é sempre fantástico.
Um dia você vai estar lá, fazendo algo e cantando mentalmente “Eu quero saber, porque o gato mia…”.
É o desenho preferido da Helena, que agora vive uivando para a Lua e fala Luna para tudo. Nós também amamos.
É o desenho preferido da Helena, que agora vive uivando para a Lua e fala Luna para tudo. Nós também amamos.
Você pode ver pelo Youtube.
O número dois também é brasileiro e é um dos desenhos mais lindos que já vi. Não é para crianças muito pequenas, já que sua temática é bem reflexiva.
Lali é uma menina meio monstro que foi convidada para o concurso Monstro do Universo por seu amigo Romeu Umbigo. E é nesse mundo cheio de monstros coloridos, um cenário maravilhoso, músicas originais e divertidas, que vemos Lali se deparando com sentimentos que podem transformar humanos em monstros quando não discutidos.
Na história temos temas como inveja e raiva, sempre abordado de forma muito lúdica e sincera.
Lali é uma menina meio monstro que foi convidada para o concurso Monstro do Universo por seu amigo Romeu Umbigo. E é nesse mundo cheio de monstros coloridos, um cenário maravilhoso, músicas originais e divertidas, que vemos Lali se deparando com sentimentos que podem transformar humanos em monstros quando não discutidos.
Na história temos temas como inveja e raiva, sempre abordado de forma muito lúdica e sincera.
É um dos desenhos mais bem produzidos que já coloquei os olhos. É o tipo de projeto que qualquer um venderia a alma para participar.
Ele passa na TV Cultura [ <3 ] e além dos 50 episódios para TV, também tem 50 episódios no canal do Youtube!!!
Ele passa na TV Cultura [ <3 ] e além dos 50 episódios para TV, também tem 50 episódios no canal do Youtube!!!
3. Bino and Fino
Este é um desenho produzido na Nigéria e que infelizmente não possui tradução ou legendas em português, mas a importância dele já se mostra exatamente por isso: conhecemos apenas uma versão da história do continente africano.
Faz alguns dias que vi o TED da escritora nigeriana Chimamanda Adichie que fala sobre os perigos da história única, como somos apresentados sobre uma versão dos fatos e criamos esteriótipos perigosos; e este, acredito, é um caso que se repete em desenhos infantis.
O desenho conta a história de dois irmãos que são criados pela avó e é um retrato muito colorido, divertido e inteligente do que [agora] acredito ser a realidade na Nigéria.
Mesmo não sendo em português, é um inglês bem simples e dá para ver com os filhos, já engatando uma tradução simultânea se for necessário.
Faz alguns dias que vi o TED da escritora nigeriana Chimamanda Adichie que fala sobre os perigos da história única, como somos apresentados sobre uma versão dos fatos e criamos esteriótipos perigosos; e este, acredito, é um caso que se repete em desenhos infantis.
O desenho conta a história de dois irmãos que são criados pela avó e é um retrato muito colorido, divertido e inteligente do que [agora] acredito ser a realidade na Nigéria.
Mesmo não sendo em português, é um inglês bem simples e dá para ver com os filhos, já engatando uma tradução simultânea se for necessário.
Você pode ver vários episódios no Youtube.
Amor entre irmãos é sempre meu foco quando quero saber se um desenho é bom. Já não basta a cultura de rivalidade que adoram colocar e a realidade, que também nem sempre é fácil, então desenhos que apostam nisso ao invés do amor romântico para crianças, sempre ganha meu coração.
Lola é uma menina muito, muito energética e cheia de imaginação e, felizmente, possui um irmão carinhoso, que lhe ajuda a dar asas para suas histórias.
O mais legal é ver como eles constroem as histórias. Muito simples, muito doce e sempre com situações onde Charlie explica pacientemente coisas para Lola. Gente, sério, isso é legal!
Lola é uma menina muito, muito energética e cheia de imaginação e, felizmente, possui um irmão carinhoso, que lhe ajuda a dar asas para suas histórias.
O mais legal é ver como eles constroem as histórias. Muito simples, muito doce e sempre com situações onde Charlie explica pacientemente coisas para Lola. Gente, sério, isso é legal!
Lola também possuí um amigo imaginário chamado Soren Lorensen, que já me ganha pelo nome.
Tem no Netflix!
Este desenho produzido pela Discovery Kids é uma adaptação da obra da neozelandesa Gill Pittar, que tem livros lindos e não poderia ter um desenho de menor qualidade.
É muito, muito raro encontrar desenhos cujo protagonista não seja branco. O erro é em fazer com que crianças vejam desenhos que não condizem com sua realidade. O mundo não possuí só uma cor, uma língua e uma forma de ver as coisas. Essa é a grande importância de buscar desenhos com diversidade e que respeitem isso de forma leal. Este é o caso.
Milly e Molly vivem aventuras, mostram o valor da amizade, discutem assuntos sobre a vivência infantil, quando tantos sentimentos e problemas estão se apresentando pela primeira vez.
É muito, muito raro encontrar desenhos cujo protagonista não seja branco. O erro é em fazer com que crianças vejam desenhos que não condizem com sua realidade. O mundo não possuí só uma cor, uma língua e uma forma de ver as coisas. Essa é a grande importância de buscar desenhos com diversidade e que respeitem isso de forma leal. Este é o caso.
Milly e Molly vivem aventuras, mostram o valor da amizade, discutem assuntos sobre a vivência infantil, quando tantos sentimentos e problemas estão se apresentando pela primeira vez.
Você pode ver alguns episódios no Youtube.
Produzido por dois estúdios, um brasileiro e um canadense, esse é um daqueles desenhos lindos de se ver. Com uma arte impecável, um roteiro legal e histórias que ensinam o valor da amizade; passeia por questões como egoísmo e brincadeiras que não funcionam. Esse é um desenho que costumamos ver raramente aqui em casa, mas não porque ele não é bacana.
Talvez, sendo bem radical, Lili não precisava no desenho sonhar tanto em ser princesa. Só. O restante é muito bacana e Yuri, o personagem principal, possuí o melhor amigãozão da história! Gente, juro que queria ter um elefante azul gigante.
E é basicamente isso, cada personagem tem seu amigo e com eles vive aventuras, promovendo uma linda sensação de trabalho em equipe e de como podemos buscar experiências inusitadas em lugares óbvios.
Talvez, sendo bem radical, Lili não precisava no desenho sonhar tanto em ser princesa. Só. O restante é muito bacana e Yuri, o personagem principal, possuí o melhor amigãozão da história! Gente, juro que queria ter um elefante azul gigante.
E é basicamente isso, cada personagem tem seu amigo e com eles vive aventuras, promovendo uma linda sensação de trabalho em equipe e de como podemos buscar experiências inusitadas em lugares óbvios.
Tem no Netflix!
Rita Bastos [sim, ela é latina!] é uma super-heroína que combate os vilões dando uma aula de português. Pronto, em uma frase resumi o quão bacana é esse desenho.
Temos uma menina latina, que se parece uma menina latina, o que é mais raro ainda, que caiu na Terra junto com seu macaco, O Capitão Caretas. Não bastante, os vilões tem nomes como: Doutor Cerebro de 30 Rato, Teodoro Tobias 3º e Dona Redundância.
É um desenho muito bem produzido, escrito, divertido, com sentido e a representação dos personagens e da heroína é fantástico.
Temos uma menina latina, que se parece uma menina latina, o que é mais raro ainda, que caiu na Terra junto com seu macaco, O Capitão Caretas. Não bastante, os vilões tem nomes como: Doutor Cerebro de 30 Rato, Teodoro Tobias 3º e Dona Redundância.
É um desenho muito bem produzido, escrito, divertido, com sentido e a representação dos personagens e da heroína é fantástico.
Você pode ver vários episódios no Youtube.
- Peg+Gato
Você está vivendo e começa a música: Peg e o Gato, Peg e o Gato, Peg e o gato, Peg e o Gato.
Veja e depois me conte como você vai dormir com isso na cabeça. Adeus, Caetano. Adeus, bom gosto musical, vai ser Peg e o Gato.
Mas tudo tem um bom motivo e são raros os desenhos que abordam matemática de forma tão legal.
Esse é um desenho para crianças pequenas, que consegue conversar sobre números de forma didática e divertida. A arte é linda, acho muito bom quando desenhos usam a dinâmica de que aquilo poderia ter sido rabiscado por uma criança.
Veja e depois me conte como você vai dormir com isso na cabeça. Adeus, Caetano. Adeus, bom gosto musical, vai ser Peg e o Gato.
Mas tudo tem um bom motivo e são raros os desenhos que abordam matemática de forma tão legal.
Esse é um desenho para crianças pequenas, que consegue conversar sobre números de forma didática e divertida. A arte é linda, acho muito bom quando desenhos usam a dinâmica de que aquilo poderia ter sido rabiscado por uma criança.
Você pode encontrar no Youtube.
Está é uma produção francesa, mas conta a história de um jovem índio na Amazônia. Passa na TV Cultura e é um dos poucos desenhos que conheço que possuem essa temática.
Por algum motivo estranho, nosso país não consegue conceber produções infantis contando como são os verdadeiros brasileiros, aqueles que moravam aqui antes do Homem Branco chegar, mas estamos torcendo para que isso acabe logo.
O desenho não foca em relações familiares, que era o forte da cultura indígena, prefere o velho argumento do menino apaixonado pela menina, mas para pessoas que querem que os filhos tenham contato e apreciem um desenho divertido, que não é absurdo como a maioria, indico sinceramente.
Por algum motivo estranho, nosso país não consegue conceber produções infantis contando como são os verdadeiros brasileiros, aqueles que moravam aqui antes do Homem Branco chegar, mas estamos torcendo para que isso acabe logo.
O desenho não foca em relações familiares, que era o forte da cultura indígena, prefere o velho argumento do menino apaixonado pela menina, mas para pessoas que querem que os filhos tenham contato e apreciem um desenho divertido, que não é absurdo como a maioria, indico sinceramente.
A TV Cultura passava em 2014, mas olhei aqui e nada de novos episódios. Então recomendo procurar no Youtube.
Mais um brasileiro para a lista, só que este tem uma das histórias mais bacanas que já vi [e tanto socialista, vá].
Gajah é um elefante indiano que se perdeu e vai parar na Floresta Amazônica. Sem memória, ele conhece uma tamanduá chamada Duda, que é super simpática e vegetariana. Depois de entrar numa disputa com uma colônia de cupins cuja Rainha tem certeza que é de Kapax, eles viajam pela América Latina.
Cada episódio se passa num país e é muito divertido. Em cada lugar tem um novo
personagem, que caracteriza a cultura local e Duda é sempre muito doida.
Gajah é um elefante indiano que se perdeu e vai parar na Floresta Amazônica. Sem memória, ele conhece uma tamanduá chamada Duda, que é super simpática e vegetariana. Depois de entrar numa disputa com uma colônia de cupins cuja Rainha tem certeza que é de Kapax, eles viajam pela América Latina.
Cada episódio se passa num país e é muito divertido. Em cada lugar tem um novo
personagem, que caracteriza a cultura local e Duda é sempre muito doida.
Muito boa a postagem. Os desenhos bem selecionados nos ajuda aa passar conceitos de maneira lúdica! Muito bom o acervo sugerido.
ResponderExcluirMuito boa a postagem. Os desenhos bem selecionados nos ajuda aa passar conceitos de maneira lúdica! Muito bom o acervo sugerido.
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