Boi de Mamão
Trecho da música
E vem chegando boi malhado
Vem chegando devagar
Vem cá meu boi iá iá
Ele é de papelão
O nosso boi de mamão
Vem cá meu boi ia iá
Como brincar:
E vem chegando boi malhado
Vem chegando devagar
Vem cá meu boi iá iá
Ele é de papelão
O nosso boi de mamão
Vem cá meu boi ia iá
Como brincar:
Trata-se de uma encenação da morte e ressurreição do boi de mamão, em que as crianças
interpretam os personagens envolvidos na narrativa: o boi, o vaqueiro Mateus, a dona de casa,
o médico (doutor), as bruxas, o cavalinho, a cabra, a bernunça (figura fantasmagórica que teria
sido inspirada no dragão chinês) e a Maricota.
Há uma sequência para a entrada de cada um deles na história, que é cantada com rimas.
A dramatização é feita em forma de dança. Nela, o boi de Mateus, homem simples da roça, morre
de tanto dançar. Chamam o médico, mas ele não consegue ressuscitá-lo.
Então, pedem para as bruxas intercederem pelo animal e elas conseguem trazê-lo de volta à vida.
Os demais personagens vão entrando conforme são citados na letra da música.
Os demais personagens vão entrando conforme são citados na letra da música.
Todos terminam dançando juntos.
Caiu na Rede é Peixe
Como brincar:
Os participantes ficam espalhados e uma pessoa é escolhida para ser o pegador. Ela deve correr
atrás dos outros para tentar pegá-los enquanto eles fogem. Quem é encostado pelo pegador, passa
a ficar de mão dada com ele, formando uma corrente para tentar pegar o restante das pessoas.
Cada um que é pego passa a fazer parte da rede.
Variações:
Em outras regiões do país a brincadeira é conhecida como pega-pega corrente.
Carrinho de Lomba
Como brincar:
Em Novo Hamburgo, lomba quer dizer ladeira. O carrinho tem esse nome, portanto, por ser
feito para brincar nas lombas das ruas. Então é só procurar um declive, sentar em cima do
carrinho com os pés apoiados no eixo frontal e descer a ladeira. Se você tiver mais de um
brinquedo, pode apostar corridas com os amigos. Para brecar, tem de virar o carrinho de
lado ou parar com o pé (sempre calçado, para não se machucar).
Variações:
Variações:
Em outros locais é chamado de carrinho de rolimã, por ser feito de rodinhas desse material.
Algumas pessoas fazem um breque com um terceiro pedaço de cabo de vassoura afixado de
forma móvel na lateral. Também há quem acople um pequeno banco para apoiar as costas
quando estiver no carrinho.
Coelho Sai da Toca
Como brincar:
Em trios, duas crianças formam a toca e uma será o coelho. Para fazer a toca, a dupla junta as
mãos no ar, formando uma casinha. Quem interpreta o coelho fica agachado entre elas, embaixo
dos braços. Essa estrutura se repete com os demais participantes da brincadeira.
Uma das crianças fica em pé entre as tocas e deve gritar: "Coelho sai da toca!".
Ao fazer isso, os coelhos entocados precisam trocar de casinha. Já a criança que estava no
meio deve tentar roubar a toca de alguém. Se conseguir, aquela que ficou sem toca é a que
passa a gritar no centro do espaço. Ela também pode falar "Toca troca de lugar!".
Nesse caso, são as tocas que devem trocar de coelho.
Variações: Em alguns lugares a toca é formada por um círculo desenhado com giz no chão
Variações: Em alguns lugares a toca é formada por um círculo desenhado com giz no chão
ou por um aro ou bambolê. A dinâmica da brincadeira é a mesma, mas não há a possibilidade
de a toca trocar de lugar.
Elástico
Como brincar:
O principal acessório é uma tira de elástico grande (de cerca de 3 metros de comprimento),
com um nó unindo as duas pontas, e três participantes. Dois ficam em pé, um de frente para
o outro e distantes cerca de 2 metros. O elástico deve ficar ao redor das pernas deles, que
precisam ficar abertas para segurá-lo esticado. Uma terceira pessoa deve pular dentro do
retângulo formado pela tira e fazer desenhos e amarrações com as pernas.
A primeira sequência é bem simples: a criança se posiciona ao lado do elástico e deve pular
com os dois pés juntos para dentro dele.
Depois, pula novamente abrindo as pernas de modo que um pé caia para cada lado de fora
do elástico. No terceiro movimento, ela deve fazer um giro de 180º, deixando as tiras se
enrolarem em seus tornozelos. Por fim, deve pular para o lado externo do elástico enquanto
gira o corpo para soltar-se da amarração.
O elástico começa rente ao chão, mas à medida que a pessoa consegue fazer os movimentos corretamente, ele vai subindo. Então, quem conseguir pular mais alto ganha o jogo.
Variações:
Variações:
Os nomes mudam dependendo do movimento que se pede para fazer e da região do país:
cebolinha, estrelinha, várias fases, laranjinha, castelinho, bigode, vassourinha, cruzada de
Belém etc.
Esconde-esconde
Como brincar:
Uma pessoa será o pegador, que terá de encontrar os demais participantes escondidos.
Para definir quantos segundos ele vai contar para que os outros se escondam, uma criança
escolhe um dedo da própria mão e encosta nas costas dele, que terá de adivinhar qual é esse
dedo.
Cada vez que o pegador errar o palpite, acrescenta 10 segundos à contagem (que pode ter no
máximo 100 segundos, o equivalente aos 10 dedos das mãos). O pegador fica com os olhos
cobertos e com o rosto voltado para um muro ou uma árvore contando enquanto os demais
participantes da brincadeira se escondem.
Quando chegar ao fim da contagem, ele deve encontrar um a um. Ao vê-los, precisa correr e
encostar a mão no ponto de partida e falar "um, dois, três" e o nome da criança encontrada,
que passa a ser pegadora. Se a criança escondida bater primeiro, pode continuar se escondendo
na próxima rodada.
Taco
Como brincar:
Deve-se formar duas duplas, cada uma composta por um rebatedor, que segura um taco de
madeira, e um arremessador. Eles ficam em uma base (um círculo desenhado no chão) e no
centro dela encontra-se uma garrafa plástica com um pouco de areia dentro.
Quem arremessa deve tentar derrubar a garrafa do time adversário jogando uma bolinha de
borracha (ou de tênis) com a mão. Cabe ao rebatedor do outro time defendê-la.
Se a garrafa for derrubada, o time que atirou a bola ganha um ponto.
Se o rebatedor conseguir defendê-la ou se a bolinha não acertar a garrafa, quem jogou deve
correr para pegá-la e voltar à sua base. Enquanto isso, os adversários correm, fazendo um
"oito" nas duas bases e, quando se encontram, batem as mãos.
Cada volta completa, sem que o arremessador tenha voltado para seu lugar de origem,
vale um ponto.
O time que completar cinco pontos ou mais primeiro vence a partida. Feito isso, as funções
são invertidas: rebatedores vão para o arremesso e arremessadores vão para as rebatidas.
Variações:
Variações:
Em alguns lugares o nome da brincadeira muda. Em Belém do Pará, por exemplo, o taco é
conhecido como casinha, castelo ou tacobol. As regras e os acessórios também variam bastante.
Há quem substitua a garrafa de plástico por latas de refrigerante ou por três gravetos, que
formam uma cabaninha.
Em alguns lugares, pode-se derrubar a base com chutes, além da bolada.
Retirado da Revista Nova Escola
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